Quase 70% dos deputados federais cearenses votam a favor da PEC da Blindagem; veja quem são
- tvplugoficial
- 17 de set.
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Quase 70% da bancada cearense na Câmara dos Deputados votou a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê a autorização do Congresso Nacional para a abertura de ação penal contra deputado federal ou senador pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Chamada de "PEC da Blindagem", a proposta tem sido criticada por dificultar o andamento de processos contra os parlamentares federais e mesmo a prisão desses agentes políticos. A votação, em dois turnos, aconteceu nesta terça-feira (16).
No total, 15 deputados federais cearenses foram favoráveis à PEC da Blindagem, enquanto quatro foram contrários. Três parlamentares não participaram da votação.
A favor
AJ Albuquerque (PP)
André Fernandes (PL)
André Figueiredo (PDT)
Danilo Forte (União)
Dayany Bittencourt (União)
Dr. Jaziel (PL)
Enfermeira Ana Paula (Podemos)
Fernanda Pessoa (União)
Júnior Mano (PSB)
Matheus Noronha (PL)
Mauro Benevides Filho (PDT)
Moses Rodrigues (União)
Nelinho Freitas (MDB)
Robério Monteiro (PDT)
Yury do Paredão (MDB)
Contra
Célio Studart (PSD)
José Guimarães (PT)
Luiz Gastão (PSD)
Luizianne Lins (PT)
Ausentes
Domingos Neto (PSD)
José Airton Cirilo (PT)
Leônidas Cristino (PDT)
Tramitação da 'PEC da Blindagem'
O texto-base PEC da Blindagem foi aprovada, em dois turnos, pela Câmara dos Deputados nesta terça-feira — na primeira, foram 353 votos favoráveis e na segunda, 344. Era necessários 308 votos para aprovação.
Na sequência, já na madrugada desta quarta-feira (17), foi iniciada a votação de destaques. Em uma delas, foi rejeitada a exigência de votação secreta para Câmara dos Deputados ou Senado autorizarem que o STF processo um deputado ou senador.
Ainda faltava a votação de dois destaques, agendada para a sessão desta quarta.
Finalizada a votação na Câmara dos Deputados, o texto segue para o Senado Federal. Presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa Alta, o senador Otto Alencar disse que a PEC da Blindagem não deve ser aprovada "de jeito nenhum".
"Não tem 49 votos no Senado", disse, em referência ao número de votos necessários para a aprovação da matéria, que por ser uma alteração da Constituição, precisa do voto favorável de três quintos dos senadores.

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